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Combate à violência contra a Mulher começa na infância

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Por Anadir Gianesini, Membro Efetivo do IASC.

O Combate à violência contra a Mulher, inicia-se na  infância pelos maus tratos dos pais que batem nas meninas e nas mães e, em alguns casos usam de alienação parental após a separação do casal, cuja solução se encontra na educação das crianças.

Para Maria da Penha [1] nome da Lei de Defesa das Mulheres, ensina que combate à violência contra a mulher começa na infância quando os meninos e meninas vêem o pai batendo fisicamente na esposa ou nas irmãs. Ou seja, crianças crescem pensando que essa ação é normal.

No texto citado: (…) Quando a criança do sexo masculino observa seu pai batendo na sua mãe, ela pode se comportar de duas maneiras. Ele pode ter o entendimento de se levantar contra aquilo e pode dizer que nunca vai fazer aquilo quando ele crescer. Mas existem aqueles que são exatamente educados para ser violentos. Que têm observado essa conduta dentro de casa e muitas vezes a mãe, pela condição de não ter como sair daquela situação, minimiza essa agressão. Se o filho pergunta, ela responde: “Não, é porque seu pai estava com raiva, seu pai estava irritado”. (…)

O pai que recebeu violência pela sua educação tem a probabilidade que use de castigos físicos para educar seus filhos. Em caso de divórcio, os filhos que são as vítimas de violência parental tendem a agredir seus futuros filhos, a fim de obter o controle da situação

O fato é que se reconhece que em razão da cultura da violência, da discriminação e da morosidade do Conselho Tutelar e da Justiça, ainda ocorre a falta de provas evidentes, falta de punição existe e o ciclo de violência se repete nas mulheres desde meninas.

A educação nas escolas é o melhor caminho.

Exemplo é do projeto do Ministério Público O Projeto “Lei Maria da Penha nas Escolas” é uma iniciativa voltada para os alunos e educadores de escolas públicas e particulares da cidade de Belém, que tem como objetivo mostrar a importância da Lei Maria da Penha, além de ajudar a conscientizar os estudantes sobre a necessidade de combater a violência contra a mulher, tudo com vistas à prevenção da Violência Doméstica[2].

No projeto acima citado, ensina que: (…) A educação é um fator fundamental para a prevenção e erradicação da violência, por isso, acreditamos que a escola tem papel fundamental na desconstrução da violência contra a mulher.

É muito importante que os familiares, amigos próximos, professores estejam atentos às crianças de pais casados, daqueles que se separaram recentemente ou que estão em processo de divórcio, para que, em nome do bem-estar da criança, agirem preventivamente, evitando violência.

A violência contra mulher é um problema internacional de saúde pública, assim concluo que o combate à violência contra a mulher começa na infância, se repete nos relacionamentos e cabe ao Governo e demais Órgãos investirem na educação para que as crianças aprendam a respeitar a mulher juntamente com ações de outros órgãos.

[1] https://www.geledes.org.br/para-maria-da-penha-combate-violencia-contra-mulher-comeca-na-infancia/

[2] https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/81/Projeto%20Escolas.pdf

 

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